O TRÂNSITO E O JULGADO – UM DESABAFO
VERGONHA!!! MAIS UM GOLPE DO JUDICIÁRIO NA INDEPENDÊNCIA DOS PODERES…
Por Edison Farah
Mal começa a gestão do novo prefeito de São Paulo e ocorre mais uma intervenção, entre tantas nos últimos tempos por motivações ideológicas, do Judiciário nas atribuições do poder Executivo.
Um juiz, como se fosse um interventor qualquer, interfere com total desfaçatez na gestão do Executivo Municipal, para fixar limites de velocidade que ele entende mais seguros… O império da subjetividade travestido de justiça.
O assunto, por óbvio, pertence à seara do gerenciamento e da economia e dinâmica urbanas – atribuição exclusiva do poder executivo – no caso, do Prefeito de São Paulo.
A interferência se deu a pedido de uma associação de ciclistas… nem um pouco interessados no fluxo do tráfego nas vias expressas e, sim, na própria comodidade de transitar em vias que não foram de modo algum destinadas a eles.
É nítida a guerra ideológica encetada por essa horda de esquerdopatas contra a administração Dória que se inicia. Tentam de plano inviabilizar e desmoralizar a nova administração para que São Paulo continue a ser o horror que hoje temos – herança do PT e do Haddad, que transformaram nossa cidade nesse acampamento imundo, num caos urbano chamais visto (nem nos piores momentos do infeliz Pitta).
É profundamente lamentável juízes se prestarem a esse papel inferior, que desce à intervenção nos limites (de toda forma legais) de velocidade em vias urbanas. Algo que desmoraliza o Judiciário.
Essa constante intervenção, esse judicialismo histérico que se vê atualmente no Brasil, vai nos levar à absoluta ingovernabilidade.
Em outra seara, em outra decisão em Brasília, o judiciário interfere na eleição do presidente da Câmara. Um estupro à independência dos poderes.
Nem se diga do fatiamento do impeachment da melancólica Presidenta que nunca foi, piada a manchar para sempre a dignidade do STF.
Logo logo o povo perceberá que nossa Justiça é parcial e está a serviço de ideologias, que impõe salvaguardas a bandidos e facínoras. Então irá começar a fazer justiça com as próprias mãos.
Nessa hora, os probos e intocáveis gerentes do Judiciário, os atuais Príncipes da Republiqueta, induzirão o povo a incorrer em uma generalizada desobediência civil. Estarão assim, quem sabe, a pretexto de conter, consolidando a desejada baderna, tão bem engendrada e construída pelos petralhas todos esses anos.
Lamentável, lamentável……. Vergonha!
Conclamo os juristas honestos, sem dúvida a esmagadora maioria de profissionais que compõe o Judiciário (tal qual este Ministro que acaba de ser silenciado pelas más circunstâncias cósmicas ou mafiosas), que reajam para o bem desta nossa tão infelicitada pátria.
Reajam! As instituições estão dominadas por uma minoria doente, poluídas pela traição e pelo crime. Porém, ainda estão ativas e eficientes.
Que o Supremo Arquiteto do Universo os inspire, aos juízes do bem e a nós todos, para que numa reação proativa e eficaz logremos libertar o Brasil desse exército do mal que o domina atualmente.
Edison Farah é economista, tributarista, formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Aposentado no cargo de Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo, exerceu diversas funções ao longo de 30 anos de carreira, entre outras a de Juiz do TIT-Tribunal de Impostas e Taxas do Estado de São Paulo, é atualmente Diretor Presidente da Associação BAIRRO VIVO – Agência de Preservação Urbana.