Coerência, coordenação e cooperação

Esta é a receita conjunta de ECOSOC, OMC e UNCTAD para lidar com os desafios econômicos

Por Danielle Denny

Danielle DennyPaíses, tanto desenvolvidos como em desenvolvimento, foram atingidos pela crise de 2008 e ainda se esforçam para recuperar. A retomada da crise econômica tem sido lenta e as medidas de estímulo são as mais variadas e desconexas.

Falta coerência, coordenação e cooperação para financiar o desenvolvimento sustentável. Essa foi a temática sobre a qual se reuniu o Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas – ECOSOC, a Organização Mundial do Comércio – OMC e a Conferência para Comércio e Desenvolvimento da ONU – UNCTAD, no último dia 22 de abril.

O fraco crescimento do Produto Interno Bruto – PIB dos países, previsto pela ONU para alcançar os 2,4% em 2013, apenas 2% acima do PIB de 2012, impacta negativamente os projetos de desenvolvimento sustentável e atrasa o ritmo em que as metas do milênio são alcançadas.

O presidente do ECOSOC, Néstor Osorio, identificou que os altos níveis de desemprego, as tensões geopolíticas e a iminente crise climática clamam por medidas mais eficazes e coordenadas tanto nos níveis nacionais como internacionais para mitigar riscos maiores e garantir uma retomada econômica mais forte e sustentável.

Imagem: Reprodução/Internet (em atendimento à norma legal 9.610/98)

Imagem: Reprodução/Internet (em atendimento à norma legal 9.610/98)

Em um cenário pós crise, a tendência é os países ficarem mais tolerantes às violações socioambientais para prevenir um desaquecimento econômico ainda maior. Investimentos diretos internacionais são aceitos mais facilmente sem condicionantes de tecnologia limpa.

Nesse sentido, uma atitude internacional coerente, coordenada e visando a cooperação de todos os atores internacionais ganha relevância, pois falta um sistema de governança para a economia mundial que seja inclusivo, flexível e coerente.


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